O tempo geológico pode basear-se em métodos relativos e métodos radiométricos.
Métodos Relativos:
- Principio do Actualismo: Os fenómenos geológicos existentes na actualidade são idênticos aos que sucederam no passado.
Os acontecimentos geologicos do passado, explicam-se através dos que estão a acontecer no presente.
"O Presente é a chave do passado"
- Principio da Horintalidade: A sedimentação é feita sempre na horizontal e quaisquer fenómenos de deformação que alterem esta horizontalidade são pós sedimentação.
- Principio da Sobreposição de Estratos que diz que o estrato que se sobrepõe ao anterior é o mais recente (à excepção dobras deitadas, terraços fluviais, grutas e falhas)
- Principio da Intersecção: Aplica-se a estratos aplicados a estruturas como diques, filões magmáticos, falhas.. etc, e diz que a estrutura que intersecta é mais recente do que a estrutura que é intersectada.
- Principio da Inclusão: Os detritos existentes numa rocha já lá estavam antes desta se formar, fazendo assim este detritos mais antigos que a rocha pós formada.
- No Principio da idade Paleontológica: Estratos com os mesmos fosséis possuem a mesma idade, e, entao, pode-se dizer que os fosséis sao conterrâneos das rochas onde se encontram.
Nem todos os fosseis podem ajudar a datar as litologias, apenas os fosséis de idade o podem fazer. São fosséis de idade os fosséis que se tiveram uma origem temporal curta, com ampla distribuição pelo globo e com uma elevada ocorrência no mesmo.
- Principio da Continuidade Lateral: Em diferentes pontos da Terra pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento têm a mesma idade, ou seja, é a correlação entre estratos distânciados lateralmente.
Métodos Radiométricos:
Os átomos fazem parte da constituição de tudo aquilo que existe, nomeadamente nas rochas. Alguns deles (urânio, rádio, etc) são
radioactivos, isto é, ao longo do tempo os seus núcleos vão-se desintegrando naturalmente para se tornarem mais estáveis, e a taxa de decaimento radioactivo é constante para cada isótopo, isto é, cada átomo vai ficando cada vez mais estável com uma velocidade constante, o que faz com que se tivermos perante um destes átomos podemos calcular com precisão aproximada à quanto tempo é que este estava presente na rocha, e, assim saber a sua idade radioáctiva ou isotrópica.
Bibliografia:
http://www.slideshare.net/anakastro/o-tempo-em-geologia-datao-relativa-e-absoluta
http://gracieteoliveira.pbworks.com/f/1329591772/principio%20da%20sobreposi%C3%A7ao.jpg
http://files.rita.webnode.com/200000125-15a8316a18/Princ%C3%ADpio%20da%20Identidade%20paleontol%C3%B3gica.jpg
http://www.slideshare.net/catir/princpios-estratigrficos
